- “ Até
ao Fim do Mundo” – Maria Semple
“ A fama de
Bernardette Fox precede-a. No círculo restrito e elitista do design mundial, ela é uma arquita
revolucionária. Para o marido, um guru da Microsoft, ela é a prodigiosa e
atormentada paixão da sua vida. Segundo os vizinhos e conhecidos, ela
representa uma afronta e uma ameaça. Mas aos olhos da filha, Bee, ela é,
simplesmente a Mãe.
E um dia
Bernardette desaparece. Quando todos parecem reagir à sua ausência com diversos
graus de alívio, Bee é a única disposta a tudo para a encontrar. Mas a instável
e agorafóbica Bernardette não quer ser encontrada e tem meios e inteligência
suficientes para se manter incógnita… mesmo que para tal tenha de encetar uma
impossível viagem ao fim do mundo.
Neste retrato
de uma mulher pouco convencional, a autora explora a fragilidade e inadequação
das mentes criativas face à voracidade uniformizadora do mundo moderno. A
incómoda Bernardette e a sua família disfuncional são paradigmas das relações
humanas do século XXI.”
- “ A
Minha Guerra” – Alcino Ferreira
“ Este livro
foi escrito por vontade e necessidade de divulgar factos até agora nunca
publicados e por solicitação de muitos camaradas de luta com quem convivi. Fui
oficial miliciano do Exército Português com uma comissão de serviço na Guerra
Colonial, estive internado mais de dois anos em vários hospitais militares e,
sobretudo, interveniente ativo na Revolução de 25 de Abril de 1974.
«Começava outra
guerra, uma guerra silenciosa, não menos dolorosa do que a anterior, para a
qual estava ainda menos preparado e mentalizado! Ver chegar a hora e conviver
com dezenas de feridos e estropiados e, sobretudo, ter a noção do número de
abatidos em combate seriam marcas indeléveis na minha vida. (…)
Lembrando
Fernando Assis Pacheco: “ Dizem que a guerra passa: Esta minha passou-me para
os ossos e não sai.”
Tinha a alma
cheia de cicatrizes.»
Este livro é
um testemunho de factos reais ocorridos no período conturbado da Guerra
Colonial.
Alcino
Ferreira, o único oficial miliciano do Exército Português com uma comissão de
serviço na Guerra Colonial, internamento de mais de dois anos em vários
hospitais militares e interveniente ativo na Revolução de 25 de Abril, divulga
factos até agora nunca publicados.
Como o próprio
autor confessa, «senti o dever de partilhar com terceiros as experiências que
vivi no “outro lado da guerra”, principalmente os tempos passados com extrema
trsteza e em convívios de extenuante loucura e diversão junto de centenas de
companheiros estropiados de corpo e alma pelo conflito que afetou, por
completo, a maneira de ser, sentir e reagir dos, agora, veteranos.»
Num registo
autêntico, sem meias-tintas, o leitor acompanha a versão da Guerra Colonial por
quem a viveu.”
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