- “ O
Dia em que Sócrates vestiu Jeans” – Lucy Eyre
“ Bem Warner,
um típico adolescente a passar umas férias de Verão enfadonhas, surpreende-se
quando Lila, uma mulher jovem e atraente, lhe faz um bizarro convite. Embora
tentado, Bem sente-se inseguro. E tem razões para isso!... Lila quer levá-lo
para o Mundo das Ideias, um lugar completamente desconhecido para Bem. Mas Lila
tem uma missão. O seu chefe, Sócrates, presidente do Mundo das Ideias – cargo
que mantém há 1209 anos – fez uma aposta com o seu arqui-rival Wittgenstein.
Para a ganhar e manter o seu cargo, Sócrates terá de fazer crer a Bem que a
filosofia pode melhorar a sua vida.
Desconhecendo
o que lhe vai acontecer, Bem entra num inesperado mundo paralelo. E assim
começa a sua viagem mental à volta das grandes e pequenas questões da vida. O
que é a felicidade? A morte é o que de pior nos pode acontecer? Teremos vontade
própria? E, a pouco e pouco, Bem começa a interrogar-se sobre as mais variadas
questões e a acreditar que a vida é muito mais do que um jogo de futebol.”
- “ Até
ao Fim do Mundo” – Maria Semple
“ A fama de
Bernardette Fox precede-a. No círculo restrito e elitista do design mundial, ela é uma arquita
revolucionária. Para o marido, um guru da Microsoft, ela é a prodigiosa e
atormentada paixão da sua vida. Segundo os vizinhos e conhecidos, ela
representa uma afronta e uma ameaça. Mas aos olhos da filha, Bee, ela é,
simplesmente a Mãe.
E um dia
Bernardette desaparece. Quando todos parecem reagir à sua ausência com diversos
graus de alívio, Bee é a única disposta a tudo para a encontrar. Mas a instável
e agorafóbica Bernardette não quer ser encontrada e tem meios e inteligência
suficientes para se manter incógnita… mesmo que para tal tenha de encetar uma
impossível viagem ao fim do mundo.
Neste retrato
de uma mulher pouco convencional, a autora explora a fragilidade e inadequação
das mentes criativas face à voracidade uniformizadora do mundo moderno. A
incómoda Bernardette e a sua família disfuncional são paradigmas das relações
humanas do século XXI.”
- “ A
Misteriosa Mulher da Ópera” – Afonso Cruz/ Alice Vieira/ André Gago/
Catarina Fonseca/ David Machado/ Isabel Stilwell/ José Fanha
“ Um desafio.
Sete autores. Catorze mãos. Sete personagens inesquecíveis. Uma única história.
Uma trama arrebatadora, passada entre as avenidas de Paris, a Rua Heróis de
Quionga, o Teatro Nacional de São Carlos, o cais de Xabregas e um cacilheiro
que parte para Veneza deixando um cadáver para trás.
Embora este
romance esteja repleto de lindíssimos e simpáticos cadáveres, as personagens
viventes não lhes ficam atrás.
Sebastião, ou
Roda, apaixona-se pela felicidade na pessoa de uma lindíssima jovem em pleno
Teatro de São Carlos mas esquece-lhe o rosto e passa o resto do romance
mergulhado em absinto.
A sua
mãezinha, Madame Nicolaï, subsidia o Dr. Bobrov, seu antigo amante, um
terapeuta duvidoso que exerce o chapeau-thérapie num, consultório em Paris.
Natividade,
braço direito de Madame Nicolaï na casa de meninas na Rua Heróis de Quionga. A
sua filha, Ninette, que estende um pé sem querer e ajuda imenso a continuidade
da ação.
Catarina, a
Grande, ou Kiki, e a sua amiga Mariana Cruzes, que é parecida com toda a gente,
poderiam ter tido um romance não fora os autores serem pouco dados a esse tipo
de desvarios.
Juvenal, um
detetive, funcionário das Finanças em part-time,
que se encharca em comprimidos para todas as dores, físicas e morais.
O Sr. Valmy,
dos talhos Valmy, que sendo uma personagem de primeira grandeza não chega a
entrar no romance.
Rogério, um
romântico proprietário de um iate que perde muito do seu charme perante um
cacilheiro a partir todo engalanado para Veneza.
De resto, nas
páginas que se seguem temos tudo, crimes misteriosos, o fantasma de uma avó
violinista, flûtes de champanhe, um gato persa chamado Psiché que por vezes se
vê obrigado a fazer de pêndulo de Foucault, uma caixa de violino suspeita de
assassinato, uma taberna onde se canta o fado em Xabregas, e amor, amor em
catadupas, uma grande paixão, desencontros terríveis, equívocos inexplicáveis,
reencontros inesperados.
Caríssimos
leitores, uma última recomendação que vai direita ao vosso coração: lede e não
tenhais receio de chorar pois as páginas que ireis devorar levaram um
tratamento psicoquímico que as deixa totalmente imunes à bendita humidade das
vossas lágrimas.”
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