- “ Um
Mundo Infestado de Demónios” – Carl Sagan
“ Estaremos no
limiar de uma nova era de obscurantismo e superstição? Ao longo destas páginas,
Carl Sagan explica-nos a razão por que o pensamento científico é esse4ncial e
desmonta alguns dos mais populares mitos e pretensões da pseudociência, ao
mesmo tempo que refuta convincentemente o argumento de que a ciência destrói a
espiritualidade.
Recorrendo a
um manancial de referências históricas e culturais, assim como à sua vivência
pessoal, Sagan demonstra com enorme clareza e rigor que a tentação da
irracionalidade é não apenas um erro cultural crasso como um salto perigoso
para a escuridão, que põe em risco as nossas liberdades mais básicas.”
- “
Histórias Falsas” – Gonçalo M. Tavares
“ Descia
Mercator umas pequenas escadas quando deparou com o filósofo, pobremente
vestido, sentado no chão, contra a parede, a comer lentilhas. Arrogante, mais
do que era seu costume, cheio de vaidade pela riqueza que ostentava, e pelo
estômago farto, disse, para Diógenes: - Se tivesses aprendido a bajular o rei,
não precisavas de comer lentilhas. E riu-se depois, troçando da pobreza
evidenciada por Diógenes. O filósofo, no entanto, olhou-o ainda com maior
arrogância e altivez. Já tivera à sua frente Alexandre, o Grande, quem era
este, agora? Um simples homem rico? Diógenes respondeu. À letra: - E tu – disse
o filósofo – se tivesses aprendido a comer lentilhas, não precisavas de bajular
o rei.”
- “ A Alma
Trocada” – Rosa Lobato Faria
“ É um
lugar-comum dizer-se que determinada orientação sexual não é uma escolha,
porque, se fosse, ninguém escolheria o caminho mais difícil. Foi esse caminho
mais difícil que Teófilo teve de percorrer, desde a incompatibilidade com os
pais, aos desencontros dentro de si próprio, chegando mesmo a acreditar q1ue
alguém lhe tinha trocado a alma…
Rosa Lobato
Faria aborda, desta vez, um tema diferente – a homossexualidade masculina -,
num romance que, mantendo embora o tom poético que sempre caracterizou as
criações da autora, se arrisca por caminhos até aqui pouco explorados na ficção
portuguesa.”
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