- “ Nas
Asas do Amanhã” – Sarah Sundin
“ Quando o
marido morre na guerra do Pacífico, Helen Carlisle oferece-se como voluntária
para o esforço de guerra, a fim de ocultar os seus sentimentos. No entanto,
manter a aparência de viúva inconsolável de um herói local está a deixar a sua
marca. Em breve algo irá ceder.
O tenente
Raymond Novak prefere o público ao cockpit.
O seu trabalho a treinar pilotos de B-17
permite-lhe ter uma vida pessoal… e dá-lhe uma desculpa conveniente para
ignorar o seu maior medo. Quando a bela Helen conquista o seu coração, ele
mostra-se decidido a merecê-la e a desposá-la.
Ray e Helen
veem-se então forçados a arriscar as suas reputações e as suas vidas; irão eles
enfrentar e conquistar os desafios que têm pela frente? E poderá o seu jovem
amor sobreviver até ao regresso da paz?”
-“
Debaixo de Algum Céu” – Nuno Camarneiro – Prémio LEYA 2012
“ Num prédio
encostado à praia, homens, mulheres e crianças – vizinhos que se cruzam mas se
desconhecem – andam à procura do que lhes falta: um pouco de paz, de música, de
calor, de um deus que lhes sirva. Todas as janelas estão viradas para dentro e
até o vento parece soprar em quem lá vive. Há uma viúva sozinha com um gato, um
homem que se esconde a inventar futuros, o bebé que testa os pais desavindos, o
reformado que constrói loucuras na cave, uma família quase normal, um padre com
uma doença de fé, o apartamento vazio cheio dos que o deixaram. O elevador sobe
cansado, a menina chora e os canos estrebucham. É esse o som dos dias, porque
não há maneira de o medo se fazer ouvir. A semana em que decorre esta história
é bruscamente interrompida por uma tempestade que deixa o prédio sem luz e
suspende as vidas das personagens – como uma bolha no tempo que permite pensar,
rever o passado, perdoar, reagir, ser também mais vizinho. Entre o fim de um
ano e o começo de outro, tudo pode realmente acontecer – e, pelo meio, nasce
Cristo e salva-se um homem.
Embora numa
cidade de província, e à beira-mar, este prédio fica mesmo ao virar da esquina,
talvez o habitemos e não o saibamos.”
- “ O Filósofo
e o Lobo” – Mark Rowlands
“ No dia em
que Mark Rowlands comprou um lobo, teve a sua primeira grande lição sobre a
espécie: os lobos não gostam de ficar sozinhos. Ao regressar a casa,
encontrou-a completamente destruída: dos forros do sofá, às tubagens do ar
condicionado, já nada restava inteiro. Naquele dia, Mark fez um pacto com
Brenin: nunca mais o abandonaria. Começava assim a estranha amizade entre um
professor de filosofia, misógino e alcoólico, e o seu imponente lobo de 70
quilos.
Não mais se
separaram. Iam juntos para todo o lado: aos jogos de râguebi, às festas na
universidade, e até às aulas – onde Brenin ocasionalmente uivava, ao ouvir
dissertações chatas sobre filósofos herméticos.
O Filósofa e o Lobo é a história real de
uma amizade de doze anos entre um homem e um lobo. É um ensaio sobre o que nos
separa (e aproxima) dos animais, é um tratado sobre a lealdade, o
companheirismo e o amor – alicerçado nas ideias de pensadores como Nietzsche ou
Albert Camus. Mas é também, acima de tudo, uma narrativa comovedora, pungente,
sobre o que significa ser-se humano – e sobre o que podemos aprender com os
lobos.”
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